Aliando potência cultural e inovação, o Festival Amazônia Mapping, marco em projeções mapeadas, oferece em 5 e 6 de agosto, uma ampla variedade de conteúdos e busca o desenvolvimento e difusão de obras artísticas que conectam as artes visuais, a tecnologia e a sua relação com o espaço urbano, tendo a Amazônia como principal protagonista. 

Com a proposta de trazer um novo olhar para a paisagem urbana, levando a arte para espaços inimagináveis e dialogando com o entorno e com histórias da cidade, a programação da décima edição do evento contará com shows inéditos, performances artísticas, projeções mapeadas de artistas nacionais e internacionais em lugares icônicos, além de oficinas formativas, fomentando a criatividade dos artistas e profissionais da área. 

O festival Amazônia Mapping propõe o reconhecimento da cultura da Amazônia como potencializadora de debates sobre a importância da preservação do bioma e do respeito à diversidade cultural da região, em um momento em que as atenções se voltam para Belém, que será sede da COP-30, o mais importante evento internacional sobre o clima e que acontecerá em novembro de 2025. 

Programação

Sob curadoria de Roberta Carvalho, artista visual, diretora artística e idealizadora do Festival Amazônia Mapping, as apresentações de video mapping acontecerão do lado externo do Museu do Estado do Pará e contarão com obras de Ailton Krenak, líder indígena e ambientalista, da maranhense Ge Viana e do duo paulista VJ Suave, em colaboração com Glicéria Tupinambá, e dos paraenses Nay Jinknss, Matheus Almeida, Mora Tupinambá e Eva Moura. Também serão exibidos os trabalhos selecionados por meio do edital, 15 produções de artistas de todo o país. 

Dentro do museu também haverá sets de DJs convidados e projeções de desenhos feitos ao vivo (live painting digital), por artistas visuais da cidade. Essa ação é o resultado da oficina de Tagtool ministrada pelo artista Ygor Marota, do duo VJ Suave.

Além das projeções mapeadas, em ambas as datas acontecerão shows inéditos, em diálogo com os artistas convidados. No dia 5, o grupo UAPI – Amazônia Percussiva abre o palco e convida o mestre da guitarrada Manoel Cordeiro e o artista multimídia Astigma VJ, para uma apresentação única. Na mesma noite, acontece o show especial Amazônia Pop – Alla convida Felipe Cordeiro e Victor Xamã, com visuais de Roberta Carvalho, um encontro de vozes do Norte, levantando o público com a sonoridade pop amazônica. 

Já no dia 6, a segunda noite do Festival, o Clube da Guitarrada recebe o grande Mestre Solano, dono da conhecida canção Americana, e promete muita lambada, cumbia e sons latinos. “O festival apresenta uma Amazônia que quebra estereótipos, é uma Amazônia que é floresta, que é cidade, urbana, periférica, tecnológica e ancestral ao mesmo tempo. Os shows foram pensados a partir desse ponto de partida, valorizando artistas do norte e promovendo esse encontro entre diferentes estilos. A música brasileira nasce nas bordas do país”, diz Aila, cantora e diretora artística do projeto. 

Em sua trajetória de 10 anos, o Amazônia Mapping, precursor entre os festivais de mapping do Brasil, movimentou o Pará: cerca de 200 artistas já passaram pelo festival, que alcançou durante esse tempo um público de mais de 50 mil pessoas, promovendo e fomentando encontros inéditos entre a arte e o público. O projeto tem patrocínio da Heineken e do Instituto Cultural Vale, através da Lei de Incentivo à Cultura, da Oi, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Semear) via Fundação Cultural do Pará e Governo do Estado do Pará. 

Festival Amazônia Mapping 

Datas: 5 e 6 de agosto 

Horário: a partir das 19h 

Local: Museu do Estado do Pará 

Endereço: Praça Dom Pedro II, s/n – Cidade Velha, Belém – Pará 

Gratuito.